— Just Problems.

Not alive, but surviving
I'm radioactive.
I raise my flag, and dry my clothes, is a revolution, I suppost.

A história era fácil de ser explicada, não mais. Vivi normalmente com meus pais, no sul da Califórnia, e minha irmã me acompanhava em tudo, ainda mais porque era somente um ano mais velha, então fazíamos tudo juntas. Nos mudamos para esta cidade a pouco mais de um ano. Foi difícil de aceitar a mudança de emprego de nossos pais, afinal, tinhamos morado nossa vida toda na Califórnia e nossos amigos estavam lá, mas viemos de bom grado. Fomos postas em turmas diferentes devido a nossa idade, e foi bom "me livrar" de Elizabeth uma vez na vida. Tudo estava realmente bem, tinhamos amigos, nossos pais estavam felizes e tinhamos bastante dinheiro agora, o suficiente para ir até dez vezes na Starbucks por dia. Não esperávamos que tivesse ocorrido aquilo no colégio, aquele seria o dia que voltaríamos do colégio e seríamos recebidos com nossos antigos amigos da Califórnia em casa. Quando estava refugiada, tinha me esquecido daquilo, mas hoje que posso pensar bastante sobre, imagino porque não fugi daquela floresta logo para buscar meus pais e Lizzie, mas sei que provavelmente o governo estaria por todos os lados. Eu protegeria Elizabeth com minha vida se fosse preciso, e o modo como uma cuida da outra é tão intenso, que muitas vezes já nos perguntaram quem era a mais velha; Me sinto mal neste Instituto. Por diversas vezes já tive crises de pânico e devido às separações de Alas, Lizzie não pode me ajudar. Todos os dias ficamos juntas pelo Instituto, vendo como tudo funciona, mas as possibilidades de fugir são mínimas e já estamos concientes disto.
Não me esqueço do desespero que foi no primeiro dia, não meu, mas dos outros. Vi alguns enlouquecerem em volta de mim, e por mais que quisesse ajudar, não sabia como, pois não conseguia ajudar nem a mim mesma, e isso piorava meu dia, pois sempre ajudo os outros. Minha vida mudou totalmente, de uma garota alegre, cheia de parentes, amigos, que conhecia tudo e todos na cidade, brincava sozinha na rua e às vezes fugia para a praia, para isto. Não, não me chamo de monstro, quis dizer que aquilo tudo que eu era, aquele poço de felicidade e amor que tinha e distribuia, está quase vazio. Penso que talvez, se estivesse sozinha, estaria um pouco melhor, pois minhas olheiras são cada vez maiores, já que passo noites acordada pensando se estão tratando Elizabeth bem, e eu mesma acabo cansada e destruida. Quando me mudei, me senti mal pra caramba, e minha avó me ligava todos os dias para conversar comigo e me tranquilizar. Era mais próxima de minha vó que de minha mãe, esta havia cometido diversos erros quando eu era criança, e por mais que esconda isso de Lizzie, eu me lembro das coisas de más influências que ela fez. Meu pai, ao contrário, era um bom homem que só pensava em cuidar de nós, fazia de tudo para que nossa família continuasse de pé e firme no chão, chegava a suportar as crises de minha mãe e superou sua traição de antes de nascermos. O que era meu foi tirado, praticamente tudo, e me pergunto se um dia os terei de volta. Enquanto isso, cuido de Lizzie para que o que sobrou da família continue a salvo.

— Curiosidades:
• Seu primeiro namorado foi assassinado em sua frente, desde então, tem medo de se apaixonar novamente.
• Tem monofobia, ou seja, medo de ficar sozinha.
• Quase foi estuprada quando chegou à cidade, e somente sua avó sabe.
• Sempre teve vontade de ser especial na família, pois muitos adimiravam mais sua irmã, por ser mais responsável.
• Tem nacionalidade inglesa.
• Seu maior sonho é de ser cantora, já que desde criança canta muito bem.
• Fala francês e espanhol, além do inglês.
• Tem uma tatuagem um pouco abaixo do ombro, nas costas, de uma coroa.
• Adora ver uma briga, mas não gosta de estar em uma.

— Relationships:
• Elizabeth Ainsworth: A irmã mais velha de Maëve. É mais tímida e muito mais responsável que Maë, e cumpriu o papel de mãe presente que nunca tiveram. É muito mais esperta e pensa antes de agir, o que, às vezes, irrita Maëve, pois tem uma inveja secreta pela inteligência e 'poder' que Lizzie tem sobre a mesma. Apesar de brigarem bastante, são muito próximas e Maëve não saberia o que fazer sem sua irmã.
• Marie Tymbre: Era a melhor amiga de Maë no colégio, sabia de seus problemas tão bem quanto Lizzie. Não sabe o que aconteceu com Marie após a explosão, e a última visão que teve de sua amiga foi a mesma desarcordada e sendo pisoteada no corredor do colégio. No fundo, acha que ainda está viva, mas Marie morreu atropelada enquanto fugia do colégio.
• Elijah West: Foi primeiro namorado de Maëve e, durante um assalto, levou um tiro enquanto tentava protegê-la. Sonha bastante com o garoto, e seus sonhos após entrar no Instituto se tornaram constantes. A imagem de sua morte assombra Maëve e a deixou o trauma de acabar gostando de outro garoto novamente, por isso tenta ficar longe de garotos em geral.