"Enfermaria [cortes nas mãos] 20.10.2014

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Mensagem por Theodore Von Liech Seg Out 20, 2014 12:02 am





Curando as feridas


Assim que o trabalho acabou, segundos antes de eu desmaiar, o homem me puxou para fora, apontando a arma em minha direção. Senti a picada da agulha em meu braço, mas não reclamei da dor. Para ser sincero, agradeci, pois era o antidoto do maldito gás que havia inalado. Mas, isso não queria dizer que eu não precisava fazer uma visita a enfermaria. Havia machucado a mão, ou melhor, as cortado e muito. Estava ardendo demais.

Escondi minhas mãos para que meus amigos não vissem e não ficasse preocupados, seguindo em direção para enfermaria assim que pude. Estava com fome, mas naquelas condições, eu precisa cuidar de minhas mãos que sangravam bastante, já manchando toda a minha camisa, ou seja, eu corria sérios risco de ser castigado pelos cuidadores, o que não era nada bom. Desejei naquele momento conhecer alguém com os poderes de cura, mas não conhecia. Além de estar no inferno, era azarado.

Assim que cheguei a enfermaria, foi logo procurar por uma das enfermeiras. Não gostava que elas cuidassem de mim, mas naquela ocasião, eu não tinha mais. Quando cheguei ao meu destino, reparei que não tinha sido o único a se ferir no trabalho, o que não me deixou mais aliviado. Sabia que aquilo não seria a única vez que aconteceria e que daquele dia em diante eu teria que me acostumar com aquele tipo de coisa. Fácil? Claro que não.

Pacientemente aguardei que chegasse a minha vez de ser atendido, levantando-me e seguindo para dentro da sala com a enfermeira. Ainda tinha a mão pingando sangue a minha camisa completamente tomada por um vermelho. Aquilo mexia comigo, deixava-me irritado, me fazia sair querendo matar todos que cuidasse a minha frente. Para ser mais exato, estava completamente transtornado e aquele não era o Theodore que todos conheciam. – Foi nas caldeiras. – respondi quando a mulher me perguntou sobre onde tinha feito aqueles ferimentos. Ainda também estava tossindo devido o gás, porém, isso optei por não contar. – Deve ser um resfriado... – menti, afinal, não queria ter problemas com captores, se bem, que quase tinha certeza que a mulher não daria a mínima para que tinha, ou não acontecido no trabalho. Com as mãos apoiadas em uma mesa, a enfermeira começou a limpar o sangue tomava conta delas, estacando o sangue antes de esterilizar a ferida, evitando assim uma infecção. Também passou um remédio, o qual eu não sabia para o que servia, o que me fez desconfiar dela. Os cortes eram grandes, por isso, precisaria levar alguns pontos. Se teve anestesia? Estávamos em Mortiri, não existia regalias. Por isso, fui praticamente costurado no cru. A enfermeira terminou seu trabalho com um curativo em meus pontos, terminando com uma faixa. – Obrigado! – agradeci ainda com a cara fechada. Sabia que teria que explicar para os outros o que tinha acontecido, mas não sabia se teria paciência para tanto.



Feridas do trabalho



Com: com a enfermeira
Lugar: Enfermaria


danke ♣
Theodore Von Liech ESTÁ
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Frase :
here you have no choise, no peace and no hope

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Mensagem por Elena Maine Chanteloube Dom Out 26, 2014 6:04 pm


E os captores não facilitavam o trabalho; saíamos da paz e tranquilidade para cuidar dos pacientes. Havia alguns sentados nas cadeiras de espera da enfermaria e outros sendo cuidados pelas outras enfermeiras. Acabara de liberar uma paciente com cortes nos braços e vejo outro com o mesmo problema, porém nas mãos. Sua tentativa de esconder era completamente inviável com tamanhos cortes e sangue, nada demais depois de assistir tantos machucados. Apontei para uma das macas livres assim que o menino me avistou informando para seguir em frente.

Secava minhas mãos em papéis descartáveis enquanto seguia para a maca sem expressão no rosto. Assim que reuni os objetos para secar o sangue que escorria e costurar sua mão perguntei o motivo só para ter certeza de que fora mais um trabalho dos adoráveis captores, e minhas suspeitas foram confirmadas. Qualquer fala do paciente fora ignorada com sucesso enquanto fazia meu trabalho. Seguei o sangue que ainda escorria após a costura e coloquei o curativo final para que não batesse em algum local e voltasse a sangrar, ter mais um paciente para cuidar depois seria extremamente enjoativo.

Pensei em comentar no final para que o menino não se satisfizesse suas necessidades com aquela mão mas pensei que não seria necessário com o olhar de reprovação dado ao terminar os cuidados. Me virei após o garoto se levantar e voltei aos outros pacientes que ainda esperavam para serem cuidados.
Elena Maine Chanteloube ESTÁ
Elena Maine Chanteloube
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