[p/p] Ely Báthory

[p/p] Ely Báthory

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

[p/p] Ely Báthory Empty [p/p] Ely Báthory

Mensagem por Ely Báthory Sex Ago 18, 2017 8:38 pm



15
húngara
demissexual
prisioneiros
El
Billie Eilish
Ely Báthory 

personalidade

É nebulosamente incerto afirmar que partes de Ely se mantiveram intactas, e o que foi tomado pela natureza inebriante da insanidade. A criança é um labirinto extenso de discordâncias, mapeado em totalidade, mas inexplorado em suas minúcias. Ely possui uma doçura incomum em seus gestos, por melhores ou piores que sejam. O comportamento oscila do frenesi até a total apatia. É inteligente, e até capaz de manter alguma conversa considerada coerente se a mente lhe permitir. No que pode ser considerado seu estado mais próximo da "normalidade", Ely é silenciosa e observadora. Seu comportamento para com os outros é sempre cortês, e jamais rude. Não chama atenção para si mesma, e evita a inimizade com outras pessoas, embora tampouco se esforce para gerar algum laço com as mesmas.

história


Ely Báthory nasceu na capital húngara Budapeste. Descendente de uma linhagem histórica e potencialmente relevante, a família da garota, por todas as gerações datadas e conhecidas gozaram de certos privilégios monetários. Mudaram-se do país logo quando a criança nasceu, estabelecendo moradia em Luxemburgo, cidade conhecida por ser um dos maiores centros bancários de toda a Europa. O pai, o qual ocupava um alto cargo em uma dessas instituições, era muito bem sucedido. Sua esposa, isenta de trabalhar, ocupava seus dias administrando a casa e a criação da menina.

Além de Ely, o casal tinha mais um filho, cerca de treze anos mais velho que a menor dos Báthory. Muito pouco se sabia sobre o quarteto, desde que viviam em uma propriedade afastada do centro, com um número pequeno de funcionários. Os rumores que se espalhavam eram de que a criança nascera doente, por isso jamais era vista fora de casa. Os pais, extremamente religiosos, acreditavam que ela era uma maldição, e portanto a mantinham afastada.

Uma visita a antiga propriedade revelou o cômodo que deveria ser designado à punição. Instrumentos de tortura e flagelo, um altar bastante ornamentado e o que deveria ter sido uma espécie de calabouço - armário vedado, estreito e escuro. Após uma varredura cuidadosa, foi encontrado um livro que continha, em húngaro, datas seguidas de vários nomes (o que leva a crer que não apenas os membros da família, mas os funcionários participavam das mesmas atividades) e seus respectivos rituais de punição. A religião a qual se devotavam tinha como base a elevação espiritual por meio da penitência.

Exposta ao fanatismo religioso, abusos e agressão física extrema, a paciente desenvolveu um quadro acentuado de Transtorno de Apego Reativo, justamente pela completa carência do que se pode considerar um lar consistente e saudável. Algumas características referentes a esse transtorno e apresentadas pela vítima são a impulsividade, comportamento arredio às ordens e orientações e tendências auto-destrutivas. Ely também apresenta, com bastante evidência, sinais de estresse pós-traumático, tais como traços de Esquizofrenia, sendo a última um campo a ser aprofundado durante as consultas, a fim de determinar seu nível.

Na idade de dez anos, Ely e seu irmão tornaram-se órfãos ao que os pais faleceram durante uma viagem de avião. As causas ainda são desconhecidas. Por ser maior de idade, o mais velho assumiu a guarda da garota, e levou-a consigo para a Inglaterra, estabelecendo moradia em Manchester. Esta é, como chamamos, a segunda fase da vida de Ely, a qual concluímos ter sido igualmente abusiva, ainda que de forma mais velada. A paciente não apresentou sinais aparentes de agressão, mas provas visíveis de abuso sexual, que se mostraram contínuos durante todos os anos em que ambos Báthory compartilharam a residência.

Algo que julgamos importante frisar, por tratar-se de uma informação crucial, é que Ely Báthory não cometeu seus crimes por livre e espontânea vontade, apesar de que os afirma repetitivamente. Fomos levados a crer que o próprio irmão deturpou o conceito de realidade alheio e manipulou sua mente, aproveitando-se do elo familiar que possuíam. Incapaz de discernir o certo do errado, Ely apresenta ingenuidade e episódios de culpa.

Por volta das oito e quarenta e cinco da manhã do dia 23 de Julho do ano atual, orientados por uma ligação anônima, a polícia britânica fora contatada a respeito do desaparecimento de quatro adolescentes, sendo três destes irmãos. Tratavam-se dos filhos de um casal de advogados, cuja residência se localizava exatamente ao lado da propriedade dos herdeiros Báthory. Quatro semanas antes o irmão de Ely fora levado à prisão por denúncia do mesmo casal que, certa noite ouviu gritos de socorro vindos do quintal ao lado. Alarmados, Julianne e Harold O’Connor mobilizaram os moradores, a fim de capturar e expor Caim Báthory até o momento em que a polícia inglesa chegasse.

Após a situação, comovidos, ambos certificaram-se de acomodar a garota – agora à mercê da lei, aguardando para saber aonde moraria definitivamente. Curiosamente, nenhum comportamento minimamente suspeito fora relatado. “Ely parecia apática e reservada, pouco conversava conosco. Mas sempre fora gentil e educada. Nunca imaginamos que ela seria capaz de tamanha atrocidade”, relatou o pai para os detetives.

Os quatro jovens partiram no carro do garoto mais velho ainda cedo pela manhã do dia 22. Planejavam ir à Londres. Foi apenas no dia seguinte - enquanto viajavam por motivos profissionais -  que os O’Connor receberam a notícia de que não apenas um, mas os três filhos foram encontrados aos pedaços dentro do porta-malas do carro cuja placa estava registrada em seus nomes. Uma inspeção simultânea dentro de sua residência constatou que o cofre localizado no escritório fora arrombado e esvaziado. Imagens do ato foram encontradas no circuito de segurança, e revelaram Ely como sendo a atuante. A partir daí o foco da polícia foi encontrá-la imediatamente.

“Não houve cuidado. Suas impressões digitais estavam em todos os lugares. Acreditamos que tenha sido proposital. Como se o réu desejasse ser capturado.”, disse o delegado durante o julgamento, “Tampouco foram apresentadas resistência e tentativa de fuga, embora ela repetisse incansavelmente que não havia feito nada além de vingar-se pela perda de sua única família, que era uma missão.”

Por fim, algumas horas do mesmo dia a húngara foi encontrada sozinha e delirante com a larga quantia de dinheiro em uma mochila. Caminhara por quilômetros, por uma via alternativa à que abandonara o veículo, trajando roupas sujas de sangue. Orientados pela justiça e sob o consentimento de familiares, Ely foi sentenciada e imediatamente levada ao Instituto, uma vez que suas condições psicológicas mostraram-se um fator decisivo para julgá-la inapta a ir à prisão regular.





Última edição por Ely Báthory em Sáb Ago 19, 2017 3:44 pm, editado 3 vez(es)
Ely Báthory ESTÁ
Ely Báthory
Prisioneiro
Prisioneiro
Player :
Pacientes

Ala :
Esquizofrenia + TAR + TEPT + Homicídio

Idade :
Nenhuma

Frase :
If you ask me, the old Barbie is so much better.

Ir para o topo Ir para baixo

[p/p] Ely Báthory Empty Re: [p/p] Ely Báthory

Mensagem por Alana Eve M. Salazar Seg Ago 21, 2017 11:14 am

Ficha Aprovada!
---

Olá, Ely! Obrigada pela edição em sua ficha. Vamos aos pontos: Sua escrita está impecável... E eu não achei erros rudes. A história, fluente e agora, com a edição, completa. Foi ótimo saber um pouco mais do assassinato. Essa combinação está perfeita. Aprovadíssima.

Não esqueça de postar nos registros.

Qualquer dúvida, me manda uma MP!



Alana Eve M. Salazar ESTÁ
Alana Eve M. Salazar
Diretor
Diretor
Player :
Lat

Ala :
Diretoria

Idade :
23 anos

Frase :
The world was on fire and no one could save me but you. It's strange what desire will make foolish people do.

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos