Quarto 12
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Quarto 12
CORALINE SWART & RIVER HAAST
Um quarto de 4 metros quadrados, com uma iluminação forte e branca. 3 paredes são de cor branca e a parede das cabeceiras das camas são azuis-cinza. No quarto, na parede lateral esquerda, tem uma cabine onde há uma pia e um sanitário; A cabine se fecha automaticamente quando se entra ela e se abre quando sente a palma da mão do paciente pressionando a porta. As beliches são de madeira branca com lençois e fronhas azuis-cinza.
Criado por Frozen •
Trevor Van O'Connail ESTÁ
Coordenador
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Frase :
here you have no choise, no peace and no hope
Re: Quarto 12
❛MEETINGS❜
Sabia que, desde que havia chegado ao local específico, não tinha encontrado mais alguma pessoa na cela/quarto. Talvez estivesse em um horário inapropriado em que a outra pessoa estivesse fazendo outras coisas e/ou tarefas no lugar, já que não sabia de tudo o que acontecia lá ainda. E então decidi ficar esperando por algum tempo. Deitei no chão, rolei nele - que estava bem frio, por sinal -, subi na cama e lá comecei a descansar, dormindo por um bom tempo e relaxando ao passo de que esperava e descansava, já que era um dos poucos momentos desde a explosão que conseguira aquilo, ao menos por enquanto. Se aquilo fosse campos de concentração ou algo assim, não sabia direito onde poderia dar, mas eu tentaria uma escapatória ou algum plano similar, afinal, estamos aí pra isso, não é mesmo? Pensar, raciocinar e sobreviver. Um passo importante naquele lugar era, ou devia ser, definitivamente, a sobrevivência. E era o que eu iria tentar fazer durante todo o tempo da minha estadia naquele recinto.
TABLE BY: RIVER SWERNHARDT
River Haast Swernhardt ESTÁ
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Re: Quarto 12
button eyed girl Eu preferia passar meus dias dentro do banheiro. Só saía para comer, e não fazia nada ali dentro além de olhar a pequena pia e o vaso sanitário. Aquela cabine minúscula era o meu novo lar, porque eu me recusava a ficar dentro do quarto, ou da cela, onde as pessoas podiam me observar. Eu me recusava a ter qualquer interação, a não ser a de andar pelos corredores na ida e volta do refeitório. O momento em que eu ouvia conversas e tentava acompanhar o que se passava durante o dia, ou o que estava acontecendo com todos nós. Já sabia sobre o vírus e sobre a radiação, ao menos. O quebra cabeças estava se montando em minha mente e eu tinha certeza absoluta de que não vinha coisa boa por aí. Com base nas primeiras experiências em Mortiri, o lugar torturante onde eu estava, podia deduzir que não sairia dali tão cedo, e que não conseguiria me firmar tão cedo também. Eu precisava me socializar. E precisava dormir. Eu não havia dormido bem desde quando chegara, porque digamos que o tampo do vaso sanitário não é um lugar confortável para se dormir. Uma hora eu precisaria deixar de trauma e deitar em cima da cama para descansar.Mas a hora, definitivamente, não era agora. Porque tinha alguém no meu quarto. O quarto tinha duas camas, então, desde o primeiro momento em que coloquei os pés ali, eu sabia que mais alguém dividiria-o comigo. Só não tinha certeza de quando, e, pelo jeito, era hoje. Sabia disso porque a pessoa ficou ali por um bom tempo, então não era um visitante e nem um Cuidador. Eu observava sua sombra através da porta fosca do pequeno banheiro, e o ser parecia estar tirando um cochilo em uma das camas. Provavelmente nem havia notado a minha sombra dentro do banheiro. Então não custava nada sair para dar uma olhada. Se parecesse confiável, eu poderia ficar fora do banheiro. Se não... bom, eu já estava começando a me acostumar em ficar na companhia da pia e do vaso sanitário. Respirei fundo, ainda sentada no tampo do vaso, os pés recolhidos a mim como alguém que se esconde de alguma coisa, e comecei a me levantar. Minhas articulações estavam até mesmo duras com a falta de uso por muito tempo. Soltei um longo suspiro pela boca e cocei os olhos enquanto colocava uma das mãos na porta para abri-la. Com cuidado, saí do banheiro para não acordar a pessoa. Era um garoto. Eu dividiria o quarto com um garoto? Situação mais... complicada. Tudo o que fiz, ao invés de acordá-lo, foi sentar em minha própria cama de frente para ele e recolher os pés e joelhos de novo, tirando os sapatos do uniforme do Mortiri e recostar a cabeça na parede. Era muito melhor sentar em uma cama do que em uma tampa de plástico, isso era óbvio. O garoto não parecia ter muito mais idade do que eu, o que me fez relaxar. Seria ainda mais estranho dividir o quarto com um homem adulto. E ele também não me parecia ser notoriamente perigoso... pelo menos, não dormindo, enquanto eu o observava. |
Coraline Swart Hammerbolt ESTÁ
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